Muitos pacientes acreditam que a fadiga crônica é causada pelo vírus da leucemia em ratos e pedem acesso aos mesmos anti-retrovirais usados no tratamento da Aids — o que é muito caro. Os autores do estudo testaram a terapia comportamental cognitiva e perceberam que o objetivo é mudar os fatores psicológicos "presumidos como responsáveis pelos sintomas e incapacidade do paciente”.
Os pacientes — escolhidos aleatoriamente — tiveram tratamento com a terapia ou exercícios combinados com cuidados médicos e relataram maior diminuição dos níveis de fadiga e maior aumento no funcionamento físico que aqueles que só receberam cuidados médicos.
As intervenções comportamentais e cognitivas que deram contorno ao estudo são uma série de sessões durante meses.
A ideia de que uma infecção viral é responsável pela síndrome da fadiga crônica vem sendo proposta desde os anos 80 nos EUA. Entidades americanas de saúde estão coordenando estudos para determinar a causa do vírus da leucemia em ratos ter sido encontrado em pacientes em dois estudos mas não em muitos outros.